segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mãe com medo - mas do mau exemplo.

A culpa por não conseguir me controlar, às vezes, se dá muito presente. Ai eu li o post da Mirela do IG @demaeparamamae e reparei que não sou a única. 
Um dos maiores medos Eh que ela seja assim, que eu seja mau exemplo, que eu me julgue...
Não quero vê-la brigando por aí.
Ela está muito difícil, então tenho brigado muito com ela, brigando/educando, brigando/brigando... Quando é brigando/educando, ensinando, Td bem... As vezes ela entende e para.
Mas quando é brigando/brigando, parece que ela sabe que está me irritando e faz pior ou grita, se bate. E quem a conhece, até dúvida que ela faz essas coisas. 
Tenho estado tão estafada, tão cansada, que acho que é mais mental que físico. O dia pensando em como educar, qnd ela começa a fazer birra penso se estou fazendo certo, se ela faz algo errado me pergunto se não foi culpa minha. 
E quando ela "volta ao normal" e volta a ser aquela menina princesa, que faz carinho, que beija, que faz cafuné, eu penso que em alguma coisa estou acertando.
Eu tenho dado tão pouca atenção ao bebê porque não posso nem brincar com ele, ela logo se exalta. Então essa fase tá me tirando total energia.
Eu brinco, vou pra piscina, ajudo a andar de motinha, monto peças, troco fralda de bonecas, faço tudo com ela, me revezando a dar de mamar pro bebê, trocar fralda, pegar qnd chora... Vivo em função deles.
Não faço unha, meu banho não mais de 5 minutos, se eu sentar tenho que levantar pra brincar de boneca, ir ao banheiro só de porta aberta, falar ao telefone é missão impossível, almoçar só consigo se ela Tb estiver almoçando...
Fico pensando que também pode ser pq a gnt quase não sai de casa, ela não vê gente, não brinca em outros ares, não tem contato com crianças da idade dela, a rotina Tb deve cansa-la.
Enfim, penso em tantas coisas, busco teorias em todos os sites, faço o máximo pra dar o meu melhor e no final venho aqui desabafar qnd penso que fracassado. Kkkkkk.
Mas foi bom saber que não sou a única! Boa semana a todos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Terrible two (fase -difícil- dos pimpolhos)

Terrible 2. Fase complicada.Estamos nessa fase aqui.
Então comecei a ler alguns artigos sobre essa fase e tentar saber como agir. Lógico que cada caso é um caso e não vai ser toda ação que vai causar a mesma reação.


Já falei que tenho vontade de sumir e dar um soco na parede (PAREDE, ok?!), mas eu olho pra ela tão pequena aos meus olhos, que ainda cabe no meu colo, que me da tanto carinho que é lógico que nada mais é do que atenção que ela quer. 
O terrible two é a "adolescência" do bebê. Então a gnt entende que vai ter rebeldia, desobediência etc. Mas como são em bebês eles agem fazendo pirraça, se jogando no chão, gritando, agem como se fossem morrer, e 5 minutos depois voltam a ser aqueles amores, carinhosos e beijoqueiros dos nossos dias (pelo menos aqui Eh assim). 

Eu brigava com ela nesses surtos repentinos, até por causa de um sabonete; gritava e falava algo pra deixar com mais raiva, e antes de ler os artigos eu resolvi ignorar o que ela tava fazendo. Eu ignorei por uns poucos minutos e ela pediu colo, toda manhosa e dengosa, e como ela sempre faz toda vez que se machuca, pediu beijo pq bate sempre com o braço ou a mão em algum lugar. E pronto. Funcionou...por uns dias. 
Até que não funcionou mais, parti pro meio de tentar acalmá-la, fazendo um carinho e dizendo: "Xiu, calma", resolveu um dia. Gritei e não resolveu. Briguei e não adiantou. 
Então parti pra conversa. Li que uma conversa com uma criança nessa faixa etária pode ser entendida se bem explicada e se rolar paciência e boa vontade da mamãe de fazer a criança entender as coisas. Só gritar "não pode" e se enfurecer com a criança não vai resolver em nada. 

Nessa fase eles começam a ter suas personalidades formadas, seus desejos e começam a entender que existe um mundo pra descobrir, cosas que sejam além da casa da mamãe, isso é descoberta, então mexe com a cabeça das crianças. 
Ignorar essa fase pode ajudar a criança se tornar uma criança agressiva. Porém o "não" tem que ser usado, mas explicado o pq e tem que ser firme. Como eu disse, cada caso é um caso. 
Segue um trecho que peguei num site e assim que lembrar o nome eu coloco os créditos aqui.

"Durante a crise os pais /ou cuidadores podem seguir algumas recomendações: Mantenham-se calmos, pois, duas pessoas irracionais, definitivamente não vai melhorar a situação; Sejam compreensivos, mesmo que não ceda às exigências do seu filho não significa que não possa entender o porque dele estar alterado. Dessa forma, deve-se abaixar à altura da criança e conversar; Não reforce o mau comportamento. Por mais que seja difícil suportar os gritos e más-criações, o não reforçamento diminuirá a frequência com que o comportamento ocorre. Da mesma maneira, deve-se reforçar quando ele tiver um bom comportamento; Não negocie no calor da crise, nesse momento você pode sentar-se ao lado da criança e esperar até que as coisas se acalmem, pode tentar abraçá-la, mesmo que ela não aceite bem o seu afeto, isso demonstra que ela pode esperar compreensão e amor e por fim, não leve muito a sério essas crises. Mesmo que esteja na fila do supermercado e seu filho comece a dar uma birra e todos os olhares se voltarem para você, não se preocupe e tente não supervalorizar a situação. Tudo vai passar!"

Então, vai passar. E passa e volta. Mas a gente sobrevive, ok?! É só ter mais calma do que eles, mesmo que seja muito difícil, lembrem-se de que somos mais maduros. 
Beijo na alma. 

Quando eu tento e não consigo.

Eu confesso que às vezes sinto vontade de desistir, mesmo sabendo que não tem como.
É difícil lidar com os 2.

Mais por causa da mais velha, e essa possessão e ciúmes.

Quando os dois começam a chorar juntos eu grito que vou dar um "tiro na cabeça" (não levem a serio esses termos).

Quando a Maria Luiza era pequena, eu tinha a preocupação de logo pegá-la quando chorava para não incomodar os vizinhos. Hoje, os dois esperneiam e eu faço tudo no tempo que da.
Dou de mamar a um primeiro para depois pegar o outro no colo.

Eu não consigo fazer os dois pararem ao mesmo tempo.

Não sou a Mulher-Maravilha, por mais que eu tente, eu não consigo. Tento todas as artimanhas e dicas, faço no tempo que eu consigo, fico triste quando fracasso, choro muito quando algo dá errado, me cobro muito como mãe, quero e tento ser a melhor, mesmo cansada e muitas vezes sem paciência, eu tento.

Me dói quando brigo com a Maria Luiza por ela não entender algo, e Qnd boto a cabeça no lugar lembro que ela é só uma criança com menos de 2 anos que só quer amor e atenção, e esse êh meu prazer é obrigação.

Não posso brigar a toa. Mesmo eu tendo uma pessoa pra me ajudar em casa, eu que fico com eles pra ela poder fazer o serviço de casa. O que seria de mim sem a Tetê agora?

A Maria graças a Deus está comendo bem todos os dias Pq ela arranja histórias de trens, cachorros e gatos e até a mamãe rainha, e ela come tudo! Eu tento esse trem e não consigo. Kkkk

Me cobro por achar que não tenho talento pra isso, mas logo passa quando ela pede pra eu dar a comida um pouco.

E eu acho que a maternidade é isso, a paciência e a falta dela, o ensinar e o aprender, e se doar e o "recolher".

Mas uma coisa eu tenho certeza e passo pra Td mundo que eu posso: mesmo com todos esses probleminhas, aproveite cada minuto, cada colo, cada banho, cada carinho retribuído.

PQ passa muito rápido, tão rápido que a gnt acaba tendo algum arrependimento de ter falado coisas como: tomara que ande logo, tomara que ande rápido, não vejo a hora de comer sozinho...

Parece que foi ontem que Maria Luiza nasceu e hoje está tentando criar uma independência que ate assusta. E vamos na luta para ser uma #maesemmedo

Papo de mãe

To tentando o desfralde da princesa, sabe? E é difícil. Ela ainda não sabe assimilar a diferença de xixi pra coco, faz xixi dizendo que é coco, só fala depois que faz, mas a gente tá na luta.

Estamos indo com calma. Acho que essa "mudança de vida" pra ela mudou tb o comportamento.
A chegada do irmão fez ela regredir em algumas coisas, poucas, mas fez.

Eu não exijo mais do que ela pode dar, não forço a uma maturidade que eu sei que ela não vai ter. Estamos indo um passo de cada vez pra tudo.

Tem dias que ela fica agitadíssima.
Eu fico louca, quase arranco os cabelos, mas respiro e cobro até 10 e lembro que ela é uma criança ainda em evolução, que quase não sai de casa, não vê gente, só a mim, o irmão e a Tetê, e os avós quando vem visitar; fora isso a gente não tem contato diário mais com ninguém, então ela fica presa aqui querendo w precisando descobrir o mundo.
Eu ensino a contar, a dançar, a pedir algumas coisas, ela vai pra piscininha, anda no triciclo dela, faz a bagunça necessária.

A todo momento me chamando, não posso nem ir ao banheiro que ela chora.
É cansativo, mas eu To aprendendo com ela, que não vai ser todo brinquedo do mundo, ou Tds os DVDs da galinha estridente, ou a calmaria da palavra cantada que vai suprir a carência que ela sente de colo de mãe.

Mãe Eh mãe! E eu amo poder me dar é viver pra eles, que retribuem verdadeiramente o amor que eu dou. Boa quarta! #maesemmedo


Nosso Instragram

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Novos tempos

          Eu tenho um blog antigo, no qual eu mostrei toda minha dor, meu amor, minha vida, era como se eu tivesse exposto minhas entranhas para pessoas que nunca nem vi, nem sei se importavam comigo ou não, ou se estavam ali apenas para saber da minha vida. Me expus de corpo e alma.
        Amores e desamores, justiças e injustiças, falecimentos e nascimentos... 
        Hoje, com 29 anos, sou mãe com 2 filhos nas costas e muito amor no coração. 
Eu esperei a vida por um amor desse tamanho, um amor que me completaria e que me mostraria a real reciprocidade. 
Não sou casada, e confesso que sim, sinto falta de uma conversa adulta com alguém que poderia estar compartilhando comigo as dores do mundo, mas td bem se não está sendo dessa forma, eu vou caminhando dia após dia com meus pimpolhos e tendo esse carinho absurdo que eu tenho da minha mais velha, porque o mais novo tem só 2 meses, rs, mas cada sorriso é um gesto de carinho tb absurdo de lindo.
       Passei muito tempo chorando por amores, acreditando neles, acreditando que eu seria feliz com alguém, mas não acho que isso seja pra mim. Rs. Acho que não tem alguem reservado pra mim, tiveram pessoas que entraram para me mostrar algumas coisas e outras pra me dar esses meus presentes. De repente foi só isso.
               
                   "Depois que um corpo comporta outro corpo, nenhum coração suporta pouco."