quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Terrible two (fase -difícil- dos pimpolhos)

Terrible 2. Fase complicada.Estamos nessa fase aqui.
Então comecei a ler alguns artigos sobre essa fase e tentar saber como agir. Lógico que cada caso é um caso e não vai ser toda ação que vai causar a mesma reação.


Já falei que tenho vontade de sumir e dar um soco na parede (PAREDE, ok?!), mas eu olho pra ela tão pequena aos meus olhos, que ainda cabe no meu colo, que me da tanto carinho que é lógico que nada mais é do que atenção que ela quer. 
O terrible two é a "adolescência" do bebê. Então a gnt entende que vai ter rebeldia, desobediência etc. Mas como são em bebês eles agem fazendo pirraça, se jogando no chão, gritando, agem como se fossem morrer, e 5 minutos depois voltam a ser aqueles amores, carinhosos e beijoqueiros dos nossos dias (pelo menos aqui Eh assim). 

Eu brigava com ela nesses surtos repentinos, até por causa de um sabonete; gritava e falava algo pra deixar com mais raiva, e antes de ler os artigos eu resolvi ignorar o que ela tava fazendo. Eu ignorei por uns poucos minutos e ela pediu colo, toda manhosa e dengosa, e como ela sempre faz toda vez que se machuca, pediu beijo pq bate sempre com o braço ou a mão em algum lugar. E pronto. Funcionou...por uns dias. 
Até que não funcionou mais, parti pro meio de tentar acalmá-la, fazendo um carinho e dizendo: "Xiu, calma", resolveu um dia. Gritei e não resolveu. Briguei e não adiantou. 
Então parti pra conversa. Li que uma conversa com uma criança nessa faixa etária pode ser entendida se bem explicada e se rolar paciência e boa vontade da mamãe de fazer a criança entender as coisas. Só gritar "não pode" e se enfurecer com a criança não vai resolver em nada. 

Nessa fase eles começam a ter suas personalidades formadas, seus desejos e começam a entender que existe um mundo pra descobrir, cosas que sejam além da casa da mamãe, isso é descoberta, então mexe com a cabeça das crianças. 
Ignorar essa fase pode ajudar a criança se tornar uma criança agressiva. Porém o "não" tem que ser usado, mas explicado o pq e tem que ser firme. Como eu disse, cada caso é um caso. 
Segue um trecho que peguei num site e assim que lembrar o nome eu coloco os créditos aqui.

"Durante a crise os pais /ou cuidadores podem seguir algumas recomendações: Mantenham-se calmos, pois, duas pessoas irracionais, definitivamente não vai melhorar a situação; Sejam compreensivos, mesmo que não ceda às exigências do seu filho não significa que não possa entender o porque dele estar alterado. Dessa forma, deve-se abaixar à altura da criança e conversar; Não reforce o mau comportamento. Por mais que seja difícil suportar os gritos e más-criações, o não reforçamento diminuirá a frequência com que o comportamento ocorre. Da mesma maneira, deve-se reforçar quando ele tiver um bom comportamento; Não negocie no calor da crise, nesse momento você pode sentar-se ao lado da criança e esperar até que as coisas se acalmem, pode tentar abraçá-la, mesmo que ela não aceite bem o seu afeto, isso demonstra que ela pode esperar compreensão e amor e por fim, não leve muito a sério essas crises. Mesmo que esteja na fila do supermercado e seu filho comece a dar uma birra e todos os olhares se voltarem para você, não se preocupe e tente não supervalorizar a situação. Tudo vai passar!"

Então, vai passar. E passa e volta. Mas a gente sobrevive, ok?! É só ter mais calma do que eles, mesmo que seja muito difícil, lembrem-se de que somos mais maduros. 
Beijo na alma. 

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